Min’alma te procura pelas ruas
E segue sem sequer saber notícias,
Revive estes momentos em carícias
Estrelas decorando tantas luas.
E quando nos meus olhos tu flutuas
Ausente de teu corpo, das delícias
Restando tão somente tais sevícias
Da vida expondo as horas frias, cruas.
Pudesse ter nas mãos tua presença
Vontade de tocar (eu sei) imensa
Saudade maltratando tanto, tanto...
Mas quando te percebo indiferente
O fim de todo sonho se pressente,
Restando para mim o desencanto...
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