As mãos não ficarão só abanando
Nas ânsias mais vorazes de um desejo
O quanto de futuro em ti eu vejo
Demonstra um novo tempo em fúria, brando.
Contrastes desejados desde quando
Percebo o dom de ser e num lampejo
Enquanto solitária me negrejo
Contigo sei que vou me azulejando...
Esgarçam-se estas roupas do passado,
E o tempo com carinhos decorado
Entranha maravilhas dentro em mim,
Em solilóquio sei e não pergunto
Contigo meu amado, e sempre junto
Petúnias colherei no meu jardim...
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