Pois és como um Deus para quem sonha
E traz no seu olhar tanta saudade.
No encanto que deveras já me invade
Uma alma tão carente não se oponha
A toda fantasia mais risonha
Bebendo com total tranqüilidade
Deixando no passado a tempestade
Que outrora aqui reinara tão medonha.
Vestígios de teu corpo em minha pele
À fúria do prazer isto compele
E deixando minha alma extasiada...
Mas quando vejo em volta e a solidão
Gritando que jamais será verão
A sorte reconheço e volto ao nada...
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