São traços que carrego dentro em mim
De dias onde vira luz constante
E mesmo solitária, é deslumbrante
A sombra do que fora meu jardim.
Um homem, meu arcanjo e querubim,
Vivendo a fantasia de um instante
Num toque mais audaz e penetrante
Sabendo decifrar o não e o sim.
Astuto qual posseiro me entranhando
E às vezes tão gentil, ou mesmo brando,
Mas quando enfurecido me pegava
O corpo se esvaindo em densa lava
Gerando uma explosão e ensandecida
Eu pude conhecer, enfim, a vida...
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