sábado, 6 de março de 2010

UM MOMENTO DE PAZ

Pudesse ter ao menos um momento
De paz em minha vida turbulenta
Nem mesmo um grande amor mais me apascenta
E condenada estou a tal tormento,

E quando se tornara em sofrimento
A noite tantas vezes virulenta
O medo do porvir tornando atenta
Uma alma com destino violento.

Acordo e os meus sentidos afiados
Os dias entre medos e pecados
As noites são silentes, nada além.

Pensando no que fomos nada vejo
Sequer o que sobrou do meu desejo,
Apenas o vazio ainda vem...

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