O pranto que rolando em minha face
Traduz amores tantos, medos vários
Os dias muitas vezes solitários
E a vida neste tosco e vão impasse,
Por mais que a realidade ainda trace
A dor, amor rebenta os meus armários
E em passos sem sentido, temerários
Sem crer ou mesmo ter um desenlace
Avança entre diversos espinheiros
Sejam farsantes sonhos, verdadeiros
Pouco importa a quem tanto se entregou
E assim entre lascívia ou imprudência
Gerando redenção, dor, penitência
O amor traduz um pouco do que sou.
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