É frágil o caminho da mulher
Que sempre encontra ao fim pedras e espinhos
E os dias repetidos vão sozinhos
Distantes de um prazer que não me quer.
E ainda quando a noite enfim vier
Tomando com vigor sonhos e ninhos
Os olhos lacrimados, passarinhos
Revoando para onde Deus quiser...
O Amor que tanto eu quis e nunca vinha
A sorte sendo vil é toda minha
E o tempo que perdi já não se conta
Medalhas no meu peito são sinais
Dos dias que pensara triunfais
E agora a vida cobra sua conta...
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