quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AO LUAR

Pudesse te tomar entre meus braços,
Dançando entre os luares e as estrelas,
No manso progredir de nossos passos,
Belezas tão difíceis de dizê-las.

Desfilas transparências, belos seios,
Fulgores sensuais, loucas vontades,
Seguindo sem pudores, sem receios,
Deixando para trás tolas verdades,

Num átimo ser deus e ser cativo,
Vibrando em convulsões deliciosas,
Viver este delírio que ora vivo,
Fartando-me de gozos quando gozas,

Valsando entre cometas, galerias,
Bebendo nos teus lábios, fantasias...

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