CREIO EM TI, MEU PAI
Não quero mais meus restos sem destino,
As vagas enfrentando, vis procelas,
Por tanto que te quero – desatino,
Esboços de esperança; então revelas...
Pois quem me fortalece, o Deus menino,
Liberta a minha mente, e rompe as celas.
E quando em tal beleza eu me fascino,
O mundo se decifra em raras telas...
Suporto os temporais; seguindo em frente,
No amor e no perdão; deveras crente,
Alívio para as dores e injustiças.
A podre realidade não me importa,
Abri com minha fé, a enorme porta,
Deixando aos urubus, sobras, carniças...
Nenhum comentário:
Postar um comentário