domingo, 16 de outubro de 2011

ROTINA

Chegando em casa, fúnebre rotina,
A mesma casa, triste e tão vazia...
A mesma imagem queima-lhe a retina,
Das esperanças mortas, onde via

O rosto angelical , sua Marina...
A vida cruel segue novo dia,
E nada mais senão doce menina,
Que o tempo já levou... na ventania.

O quarto aonde noites eram lúbricas,
Fazem dos sonhos cenas tão mais lúdicas,
Mas tudo vai perdido, na lembrança...

Quem dera não tivesse que sonhar,
Quem dera se esquecesse de matar,
A quem amara, estúpida vingança..

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