A casa abandonada sempre eu via,
Criança curiosa não tem medo;
Descobre sem querer qualquer segredo,
E a noite sempre deita em fantasia,
Volta e meia, pensava que podia,
Mudar de minha história o seu enredo.
Porém já me impedia um arvoredo,
Da casa abandonada, um bom vigia.
Por isso nesta casa eu nunca fui.
Fantasmas haveria no esqueleto?
A roupa da saudade o tempo pui,
Nada mais seria por completo;
Na casa abandonei a minha vida,
Minha infância feliz? Vive escondida...
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