De cada nova noite nem restolho...
As pútridas certezas me minaram...
Vazio, perfurando, cego um olho;
As luzes que brilhavam se acabaram...
Tranquei meu coração com um ferrolho.
Vis emanações fátuas soçobraram...
Em meu caminho feito em puro abrolho
Espinhos, pedregulhos. Já roubaram
Toscos sonhos. Ofusco meus delírios.
Mártires se pretendem meus martírios...
Me deste os teus transtornos por herança!
Sorvi desses matizes, cores tétricas.
Meus versos se perderam sem ter métricas.
A morte me rondando, vil criança!
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