Em lágrimas, tormentos; tua farsa
Mostra-se tentadora, mas cruel.
A mão que te persegue já se esparsa
Buscando num inferno pelo Céu.
Um mandrião terrível, vil comparsa
Expõe as garatujas num bordel,
Volúpia tão banal, cedo disfarça
Na burla que demonstra o seu papel.
Punhais, facas e risos são brinquedos
Apenas mais alguns de teus pendores.
Na boca escancarada, velhos medos.
Voluptuosamente dilacera.
Acerba, podridões, finos terrores
Tuas presas letais, doce pantera...
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