Erramos pelos ermos irreais,
Das fontes que bebemos, nem sinais,
Os medos se tornaram tempestades,
Os olhos procurando veleidades...
Nos pátios que irrompemos, vendavais,
Misturo teus venenos mais letais
Com as dores que trazem as saudades,
Encruzilhadas crivam as cidades...
Das cruzadas partícipe sem rumo,
Meu cavalo traz selas prateadas,
Minhas naves esperam novo prumo,
As almas me perseguem nas estradas,
Da morte sem sentir bebi o sumo...
As portas eu deixei escancaradas...
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