Já não suporto a face traiçoeira
De quem entre as igrejas se mistura
E sabe que em verdade o que procura
Diverge da expressão mais corriqueira,
E vivo mais distante do que queira
A farsa noutro tom em tal clausura
Expressa uma verdade quase pura
E molda a cada engodo a ratoeira,
A podre face feita em tal engano
Eclode e na verdade o soberano
Desenho que se veja, o da mentira,
Após cada momento onde se veja
A face desdenhosa da peleja
Que sempre no final, tudo retira...
Loures
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