Meu pensamento livre sempre vaga
Nas noites insensatas, corta o vento.
Bebendo em tua boca, já se alaga
A lua em derradeiro firmamento.
Na mão que me penetra a fina adaga
Do amor que se fez forte em juramento.
O sonho navegando noutra plaga
Pressente a maravilha do momento.
Nos gozos, nas luxúrias, embebido,
Descendo minhas mãos pela corrente
Dos mares que naufrago. Decidido
Entranho em cada gruta, explorador,
Descubro um diamante e vou contente,
Nos tesouros divinos deste amor...
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