sexta-feira, 23 de março de 2012

Muitas vezes vencido por tormentos

Muitas vezes vencido por tormentos
Deitando nos jardins da velha casa,
Mergulhos, simplesmente numa brasa,
Queimado pelos tristes pensamentos.
Vagas vozes volvendo por momentos,
Tocam os totens. Tolo tempo atrasa,
Tentar sentir, ter sonhos... Nada embasa.
Nas urzes dos jardins, meus sofrimentos...
Sentindo o fim chegando para mim,
Cravando tais agravos, vou assim.
Das roseiras somente sei espinhos.
Das falhas cometidas, meu enredo,
Delírios e martírios vão segredo.
Deitando nos jardins... cadê meus ninhos?

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