Nessa minha oração, peço perdão;
A quem, por amor, segue o meu caminho.
Quem me fez contemplar, e sou daninho,
Andorinha sozinha no verão...
Quem me trouxe certezas, por paixão,
Me embriaga, bebendo amarago vinho.
Fermentando, devora de mansinho
Tudo o que restou. Sem solução...
Vindo da noite, gritam pesadelos,
Para viver melhor, não quero tê-los,
Mas, mal fecho essa porta, a força é bruta...
Amor, transfigurado, nem me escuta,
Cansado, vou vivendo essa labuta,
A minha vida envolta em tais novelos...
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