No vinho de teus olhos, bebo a vida,
Num cântico divino – in vino, veritas.
Pupilas, tão fantásticas pepitas
Resplendem mil pendores, u’a saída.
A sorte tantas vezes distraída,
Na qual e com fervor, cedo acreditas,
Destino que destoa das desditas
Previstas, mas há tempos vãs; perdidas.
Na carne alabastrina, regozijo,
Prazeres neste sonho em que dirijo
Meus olhos na procura por teus olhos,
Reflexos de emoções, pois sonhadores,
Recolho em teu sorriso belas flores,
Certezas de fulgores; sei aos molhos...
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