Nos erros costumeiros e vulgares
Entranho cada passo sem sentir
O tanto que devesse presumir
Apenas o caminho a desenhares,
Ouvindo mais distantes tantos mares,
O mundo sem promessas de porvir,
A luta na verdade a se eximir
Gerando sem sentido estes altares
O rumo sem saber de qualquer nexo,
Olhando o que pudera e assim perplexo
Confiro cada engodo que vivera,
E ainda que se faça mais sutil,
O nada quando muito repetiu
Os erros que sem rumo eu cometera...
Loures
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