Onde te encontrarei, querida agora?
Perguntando, procuro em todos bares...
Vou pelas madrugadas, sem ter hora.
Vagueando sem rumo, até altares...
Nas praias, nas areias, parto agora;
Nas ondas que se quebram, todos mares..
Não me importa sequer: chove lá fora,
Não meço nem procuras nem lugares...
Nos jardins, rosas planto, seus espinhos;
Nos olhos, colho pranto, amada some...
Ando pobre, mendigo teus carinhos.
A solidão feroz já me consome...
Quem me dera poder já te encontrar.
Perdido, te persigo no luar!
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