Pelas ruas caminho; eu sou maníaco,
Procuro pelo amor de minha infância,
Deste-me tal destino, demoníaco,
Amar a quem me traz só repugnância!
Amor que maltratando faz cardíaco
Desejo de viver esta ignorância.
Bebendo de teu corpo este amoníaco
Demônios me tomando em discrepância.
Sem ter discernimento; vou em ruínas,
As águas que vomito; cristalinas,
Na porta dos castelos, crocodilos.
Não posso penetrar no teu palácio,
Incrusto o coração velho crustáceo
Que entoca teus sorrisos, teus estilos...
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