Somente ao teu amor, amiga; aspiro
E faço de meu verso um instrumento
Que seja num papel, mesmo em papiro,
Invada um coração queimando lento.
O sonho, na verdade que eu prefiro,
Jamais abandonou meu pensamento.
Repete sempre a mesma ladainha,
Unítona esperança que me toma,
De ter a tua boca junto à minha,
Na multiplicação que é feita em soma
De corpos que a saudade já avizinha
No fogo que nos queima quando assoma.
Querida, no teu corpo a divindade
Sublime a traduzir felicidade...
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