segunda-feira, 25 de junho de 2012

APRISIONADOS

APRISIONADOS

Aprisionados, loucos e desnudos,
Na embriaguez insana, pele em pele.
Momentos delicados, mais agudos,
Insaciado amor sempre compele.

E juntos caminhamos sem repulsa
Estradas extremadas pernas, seios...
Vontade sem limites, cedo pulsa
E nada nos detém, não temos freios...

Tomado por insânia em frenesi,
Requebros e meneios, teus quadris.
Recebo este calor que vem de ti,
Em teu gozo, querida, sou feliz...

Estamos lado a lado, a vida inteira,
Paixão que nos decora, verdadeira...

MARCOS LOURES

Um comentário:

Celia De Nobrega Lamelza disse...

AMIGO


Ser poeta,
É flutuar,
entre a realidade e ficção
Viver a solidão para que melhor possa
ouvir a nostálgica voz das suas memórias

É contemplar o mundo desconhecido
sonhos e visões que seus olhos
nunca viram.

Um estranho no meio do povo,
seus amigos, moram na imaginação

Ao ler o que escreve surpreende seus ouvidos,
não contém o choro, diante da aflição e tristeza
que por vezes, mina sua existência, vestida de solidão...

Ao olhar no espelho não se reconhece.
ali tem algo, que os olhos da alma não conseguem ver...

Poeta que é, surdo quando não quer ouvir,
cego, quando não quer ver

Paralisado diante dos sonhos que não decifra,
um louco no mundo de gênios... ou fantasmas...

Poeta é ser, e, escrever o que o mundo não acredita que exista

Cria fantasias, prados, campinas, água corrente, desertos, vales e montanhas
Galhos transformados em serpentes coloridas.
Mulheres nuas, suspensas em nuvens desaguando...entre os prazeres da vida...

Sem que para isso, desfrute do conteúdo descrito nas páginas
que o iludem e, voam nas asas da poesia...

Um Ser às vezes racional. Outra deixo-me levar pelo vento.


Regina cnl.
15:40 25/06/2012