segunda-feira, 25 de junho de 2012

DE REPENTE

DE REPENTE

Faz tempo que te quero e nem me notas
Meus dias sem te ver são tão vazios
Amor tão sem limite, sem ter cotas,
Trazendo para os sonhos tantos cios.

Mas nada do que faço já te atrai
Meu canto vai perdido sem resposta.
Eu te amo, mas a vida te distrai
E mal te vejo, nunca estás disposta

A ouvir os meus chamados desmedidos,
Às emoções que vivem quarentena
Quem dera se me desse, enfim, ouvidos

Viríamos viver intensamente,
Ao longe minha mão sempre te acena,
Talvez tu venhas logo, de repente...

MARCOS LOURES

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