Desencanto.
Dinamizando a luta em transparência
Depois de inúteis sonhos ardorosos,
Postergo para além meus maviosos
Momentos em sofrível eloquência,
Restara ao trovador a incoerência
E nada dos meus versos melindrosos
Ditassem dias novos, caprichosos,
Trazendo meramente esta indulgência.
Negar esta fatal deselegância,
Marcando com terror a velha estância
Sem mesmo ter sequer alguma luz,
Depositando em parvas melodias
O tanto que, deveras, me trarias,
Enquanto o desencanto me conduz.
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