MADRUGADA EM VÃO.
Ainda trago as torpes madrugadas
E faço da emoção noção mais plena
Enquanto a velha farsa me condena
Em sonhos entre vagas desenhadas,
Ao menos poderiam escaladas
Ousando no que tanto agora acena,
A mesma sedução de fato amena
E as noites que buscara ora estreladas,
Amante do que trama este cometa
Ainda quando a vida me arremeta
Ao tanto que se quis em frágeis atos,
Não merecesse além deste apoplético
Tremor que se moldara onde esquelético
Cenário traduzem teus retratos.
Marcos Loures
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