domingo, 24 de junho de 2012

MORTE DA ESPERANÇA

MORTE DA ESPERANÇA

A morte da esperança, em primavera
Se faz a cada instante, sem talvez.
Resíduo do que fora a minha espera
No tempo que se foi sem ter nem vez.

A sorte que não veio, a dura fera
Tomando o meu sentido em triste tez,
A dor que sem sorrisos, degenera
Um pouco a cada dia, a cada mês...

Mas nada me tocou, nem mesmo amor,
Sou resto do que nunca havia sido.
Agora, minha amada, ao teu dispor,

Bem sei que voltarás em meu inverno,
Depois de tanto tempo, nada, olvido...
Meu braço te recebe, sempre terno...

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