quarta-feira, 27 de junho de 2012

SEXTINA 3 A FORMA MAIS SUAVE DA ESPERANÇA

SEXTINA 3 A FORMA MAIS SUAVE DA ESPERANÇA

A forma mais suave da esperança
Traduz felicidade e nada mais
Os dias quando fossem tão venais
A sorte na verdade ao nada lança
E quanta vez eu vejo esta aliança
Marcada por instantes desiguais.

Os sonhos tantas vezes desiguais
E o quanto poderia em esperança
Gerar noutro momento esta aliança
Deixando para além o nunca mais,
A vida quando adentra em fina lança
Expressa os erros tolos e venais.

O prazo entre momentos que, venais
Já não comportariam desiguais
Caminhos entre os todos quando lança
A voz ao se perder em esperança
No todo desejado e sempre mais
Tentando produzir tal aliança.

A noite nos tramando uma aliança
Embora dias sigam tais venais
Momentos entre os ermos; peço mais
Nos tantos que pudessem desiguais
Gestando tão somente esta esperança
Ousando na alegria onde se lança.

O canto desejado e nele lança
Marcando o dia a dia em aliança
Trazendo tão somente esta esperança
Esbarro nos engodos e venais
Momentos com temores desiguais
E neste caminhar o tempo a mais

O quanto poderia e sempre mais
Ousando na incerteza onde se lança
Ausência dentre tantos desiguais
E neste caminhar uma aliança
Presume outros sentidos mais venais
Matando o quanto fora uma esperança.


A vida em esperança traz a mais
Os dias mais venais a sorte lança
Ousando em aliança os desiguais.

MARCOS LOURES

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