FALAR DE AMOR
Ao escutar teu nome, porventura,
Não posso me olvidar do que passamos...
Pois sempre misturamos com ternura
As velhas dores que jamais negamos,
O nosso amor no coração murmura
Velhos rancores... Nunca mais deixamos
De maltratar amor por desventura...
Quantas palavras duras nos cortamos!
Matamos primavera. Cadê flores?
Amor que assim se fez nunca prossegue,
Mas deve ser tratado com pudores.
No outono de minha alma tudo morre...
Por mais que já tentamos quem carregue,
A culpa é de quem fere e não socorre!
MARCOS LOURES
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