quarta-feira, 18 de julho de 2012

O AMOR...

O AMOR...

Ao rolar esse rio em mil cascatas,
Nas curvas, bambuais e lambaris...
Respondem tantos sóis as belas matas.
Ladrilhos e jardins: eu fui feliz?

Os olhos dessas águas, mansas pratas,
As margens não se inundam por um triz...
Das belezas divinas, águas pratas
Matas, cascatas, rio velha atriz...

No reflexo das mágoas, sua tiara...
Procuro em alta fímbria meu destino...
Mergulho tocaiando bela Iara...

Se espalha com total insanidade,
Causando furioso desatino.
Na fúria das enchentes, tempestade...

MARCOS LOURES

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