FALAR DO SONETO? perder tempo...
Falar-te de sonetos e de rimas,
Parece ser inútil, companheira.
Se zombas de quem sabe e discriminas
Mostras uma ignorância verdadeira.
Não quero nem desejo t’as estimas.
Palavra tão ferina, uma besteira.
Desiludida sempre, quando afirmas,
A causa se demonstra assim, inteira.
Quem guarda tanto fel por estandarte
Maltrata quem não quis te magoar.
Atira sem saber, em qualquer parte,
Berrando, vocifera, sem motivos.
Difícil te entender e perdoar,
Soberba nos teus olhos mais altivos...
MARCOS LOURES
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