domingo, 1 de julho de 2012

O PREÇO A SE PAGAR.

O PREÇO A SE PAGAR.

Quisera ter somente o que não vem,
O preço de uma vida mais dispersa
E nela o quanto resta desconversa
E traça a mesma face, mal ou bem,

Presumo o que resumo noutro alguém
A mesma solução se faz dispersa
E tanto quanto a vida além já versa
O preço a se pagar não é vintém,

A luta me cansando e sem ter nada
Que possa me traçar uma alvorada
Risonha como há tanto cobiçara,

Ausento-me dos sonhos e mergulho
No mar feito em rochedo e pedregulho
E uma alegria é feita em joia rara.

Marcos Loures

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