domingo, 1 de julho de 2012

TEMPESTADES

TEMPESTADES

Seria muito pouco apenas isso,
O temporal não traz fecundação,
Expressando ruptura traz o não
Transforma este terreno em movediço,

Negando ao solo enfim um novo viço
Marcando a natureza em explosão,
E desde quando em fúria se verão
Somente o mundo atroz que eu não cobiço.

Enquanto a chuva mansa fecundando
O solo noutro tempo desde quando
Semente em paz brotasse, em nova vida.

Porém é necessária a tempestade
Que rompe com o velho e assim degrade
A imagem pelo tempo corroída.

Marcos Loures

Um comentário:

Solange Figueiredo disse...

Sempre depois da tempestade, espera-se a bonança... que a mesma venha, então...