TEMPESTADES
Seria muito pouco apenas isso,
O temporal não traz fecundação,
Expressando ruptura traz o não
Transforma este terreno em movediço,
Negando ao solo enfim um novo viço
Marcando a natureza em explosão,
E desde quando em fúria se verão
Somente o mundo atroz que eu não cobiço.
Enquanto a chuva mansa fecundando
O solo noutro tempo desde quando
Semente em paz brotasse, em nova vida.
Porém é necessária a tempestade
Que rompe com o velho e assim degrade
A imagem pelo tempo corroída.
Marcos Loures
Um comentário:
Sempre depois da tempestade, espera-se a bonança... que a mesma venha, então...
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