INEVITAVELMENTE
Não mais pudesse a
vida noutro instante
Trazer a tempestade
costumeira,
Ainda quando a
morte não se queira,
A sorte sem defesas
a garante,
Não quero nem
pudera doravante
Pousar numa
esperança esta bandeira,
Rasgada pelo tempo,
a verdadeira
Noção do que se
tenha, e sempre espante.
Meu sonho de viver tranquilidade,
Aos poucos, sem
sentido algum se evade,
E deixa
simplesmente a mesma mágoa
De um rio que
atravessa mil cascatas,
Atravessando ruas,
sendas, matas,
Inevitavelmente em
mar deságua...
MARCOS LOURES
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