COTIDIANO
O corpo exposto em ruas e vielas,
A morte se escancara em gargalhadas,
Sujando em podridão nossas calçadas
Que, com certeza não servem de capelas,
A fétida noção destas querelas
As avenidas sempre emporcalhadas
Merecem ser de fato bem tratadas
No máximo deixassem arder velas...
E o rabecão não chega; imunda cena,
E a própria hipocrisia nos condena,
Cabendo à prefeitura a imensa falha,
Rapineiras servidas, refeição,
E nada do maldito rabecão
E o cheiro de outro Cristo, além se espalha...
MARCOS LOURES
Nenhum comentário:
Postar um comentário