NEGAR A PRÓPRIA SORTE
Negar a própria sorte e crer no fim
Nas ânsias mais diversas da esperança
O tempo quando aos poucos já se lança
Matando o que restara dentro em mim,
Ocasionando a queda sigo enfim
Gerando a cada engano a confiança
De um passo sem sentido onde se cansa
O mundo resumindo tudo assim,
Vingando todo engodo num passado
Sem medo sem desenho e quando brado
Expresso esta ilusão em verso e pranto
Meu cais vai se afastando pouco a pouco
E quando me percebo quase rouco
Apenas o vazio enfim garanto.
MARCOS LOURES
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