O FIM DE TUDO
O prazo determina o fim de tudo
E o canto sem sentido se aproxima
Ainda quando pude em nova estima
No fundo tão somente em vão me iludo,
E quando na verdade me transmudo
O corte se desenha em velho clima,
A sorte não pudesse e não se prima
Matando o que viera e assim vou mudo.
No quanto poderia ou mesmo além
Da noite aonde o nada sempre vem
Vagando sem proveito em noite escusa,
A morte se aproxima e, sorrateira
Enquanto o velho sonho aquém se esgueira
Meu canto com certeza o vago cruza.
MARCOS LOURES
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