O CAOS
O caos se aproximando do que trago
No olhar em bombardeios mais diversos
Tentando caminhar em novos versos
Apenas outro rumo dita estrago,
E sei do quanto pude e também vago
Matando com ternura os vãos dispersos
E nisto se molduram os submersos
Cenários libertários, medo e afago.
O prazo terminando e a vida ruma
Ao quanto se pudesse e não consuma
Sequer o próprio sonho em dita alheia;
Mas sei quanto se faz inutilmente
O todo que deveras se apresente
E apenas o não ser hoje rodeia.
MARCOS LOURES
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