sexta-feira, 31 de maio de 2013

SEM RANCORES

SEM RANCORES

Não guardarei jamais menor rancor...
A vida não pertence ao meu sonhar...
Bem certo que preciso deste amor,
Mas as ondas não deixam velho mar...

Mentiras e verdades... Qual valor?
A morte sutilmente irá cobrar
As horas que vivemos sem calor,
As luas que tivemos sem luar...

Ódio? Por quê? Sentindo a leve brisa
Afagando os cabelos, vejo aqui,
O mar em mansidão, do amor avisa.

O beijo desta lua que clareia,
Em toda essa carícia que senti.
Eu te trago incrustada em minha veia...

MARCOS LOURES

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