DE JOIOS E TRIGOS
O joio que se extirpe nos permita
Um dia, pelo menos, em que a história
Ao reverenciar amor e glória,
Lapide com ternura uma pepita,
O bom carneiro sempre o que mais grita,
Senão é devorado pela escória,
Dos miseráveis vermes nem memória,
Colheita no trigal, bem mais bonita.
Porém quando passivos ou omissos,
Fortalecendo assim podres caniços
Uma estrutura em luz é corroída,
Jamais olho por olho, mas decerto
Hienas resumidas no deserto,
Do labirinto/vida, uma saída...
MARCOS LOURES
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