sábado, 1 de junho de 2013

NEM PUDESSE ACREDITAR

 NEM PUDESSE ACREDITAR

Não tento e nem pudesse acreditar
Nos ermos de uma vida sem sentido
O tempo noutro tempo consumido
E a sorte não presume o que moldar,

No mesmo e tão diverso caminhar
O quanto ainda resta e não duvido
Expressa este caminho dividido
Nos ermos de quem tanto quis amar.

O vento me tocando mansamente
O verso noutro tanto se apresente
Pausando num tormento sem saber

O prazo determina o fim de tudo
E sendo de tal forma, se eu me iludo
A vida não traria algum prazer.


MARCOS LOURES

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