domingo, 28 de fevereiro de 2010

solitária

Depois de tantas noites; solitária
Encontro quem há muito procurava
Dos sonhos e prazeres sendo escrava
A vida se apresenta em face vária

No corpo destilando fogo e lava,
O gozo em explosão qual luminária
Deixando adormecida uma alma pária
Amor em fúria e frágua já se lava.

Encontro-te e não sei sequer teu nome,
Só sei que teu desejo me consome
E bebo a me fartar, intensa e nua,

Por tanto que me deste sem perguntas.
Comuns quando as pessoas seguem juntas
Eu quero eternamente ser só tua.

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