domingo, 28 de fevereiro de 2010

As lágrimas

As lágrimas rolando no meu rosto
Traduzem a tristeza incontrolável
O tempo muitas vezes tão mutável
Cobrando a cada dia seu imposto,

E quando vejo enfim ora deposto
Quem se fez de ilusão, mas intratável
Embora com carisma insofismável
Agora vai perdendo o antigo posto;

E ser tua mulher já não me basta
A relação deveras se desgasta
E o coração gritando liberdade

Já não suporta mais o olhar machista
E mesmo que a vontade ainda insista
Um novo amanhecer agora invade.

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