Qual barco que procura ancoradouro
Durante os mais terríveis temporais,
Enquanto noutras sendas habitais
Em vós procuro enfim raro tesouro
E quando em vosso sol; amado, douro
Esta esperança além não permitais
Que todas as venturas quais cristais
Abortem esperança em nascedouro.
Aguçando os sentidos sendo vossa
O encanto que nos toma e nos adoça
Adota como forma mais correta
A luminosidade mais sobeja
E traduzindo enfim o que deseja
Uma alma que no amor já se completa.
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