Qual fora sequiosa viandante
Em meio aos mais desérticos sonhares
Bebendo desta fonte transbordante
Além do que deveras não notares
O encanto me servindo de turbante
Amor se transformando em meus altares
E quando se percebe num instante
Ausente de meus olhos, velhos mares.
Ansiosamente escrevo em versos frágeis
Os dedos no teclado correm ágeis
Os ágios desta vida me maltratam
E quando novas luzes adivinho
Procuro em minha adega o verde vinho
E os restos do que fomos nos reatam.
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