Noites tão diversas das que um dia
Pensara com carinho e com cuidado
O amor há tanto tempo vislumbrado
Jamais se aproximou e não me guia.
O peso do passado me arrepia
E gera em meu futuro amargo fado
E nele retratando o meu passado
Num mote que, perpétuo, se recria.
Esdrúxulas manhãs, sombrias tardes,
E quanto mais demoras e retardes
O fim já se aproxima em falsidade.
E apenas coletando dentro da alma,
A sorte que se fez terror e trauma,
Temor do nunca ter, de novo invade.
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