Num himeneu diverso do que tanto
Deseja quem se faz em pleno amor,
A vida me deixando o dissabor
E nele tão somente o medo e o pranto
Se quando na distância me quebranto
Permito novamente recompor
Aonde se fizera algum andor
A sorte caprichosa não mais canto.
Eu quero a liberdade nos meus dias
E neles retomadas fantasias
No renascer suave, mocidade.
Mas quando se percebe a realidade
As noites com certeza são mais frias
E o medo sem desculpas, toma e invade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário