sábado, 20 de novembro de 2010

50591até 50600

50591

O bom senso existia; mas estava escondido, por medo do senso comum.
Alessandro Manzoni

Aonde poderia
Haver sempre o bom senso
No quanto mais intenso
O sonho em agonia
Deveras não traria
Sequer o que ora penso
E aos poucos em convenço
Da mera fantasia,
A sorte em tal discórdia
Ousando na mixórdia
Acalentando o fim,
Depois de tanto ocaso
O passo eu sempre atraso
Mudando o que há em mim.

50592

A um homem honesto, que cuida da própria vida e sabe conservar-se no seu lugar, nunca ocorrem maus encontros.
Alessandro Manzoni

Presumo num anseio
O quanto pude ou possa
Vivendo além da nossa
História em devaneio,
O canto onde permeio
A luta que se endossa
Teimando enquanto roça
O tanto em tom alheio,
Celeiro da esperança
A vida nos amansa
E gera enfim a paz,
Destarte ao conhecer
O raro amanhecer
Um mundo em nós se faz.

50593

Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram.
Alexander Graham Bell

O quanto se renova
O passo noutro fato
E o nada mais resgato
E tento em nova prova
A lua sendo nova
Do sonho este retrato
E nisto ora constato
A vida que comprova,
Após o descaminho
Aonde me avizinho
Do etéreo em tom audaz,
Melhor do que vestir
O mesmo vão porvir
Que aos poucos se desfaz.

50594

Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós.
Alexander Graham Bell

Olhando para trás
Não vemos o futuro
E quando além procuro
O nada já me traz
Passado mais mordaz
E nisto eu me torturo
No canto aquém do muro
O mundo se desfaz,
Enquanto o novo dia
Decerto não veria
Não tendo outra esperança
Meu passo desvalido
Aonde não lapido
E o sonho não se alcança.


50595

Que força é esta, eu não sei; tudo o que sei é que existe, e está disponível apenas quando alguém está num estado em que sabe exatamente o que quer, e está totalmente determinado a não desistir até conseguir.
Alexander Graham Bell

Gerando a imensa luta
Na força que não cessa
Além desta promessa
A sorte não reluta
E a paz tanto desfruta
Do quanto recomeça
E segue sem ter pressa
Vencendo e sendo astuta,
Não deixe para após
O quanto viva em nós
Na voz do sentimento,
Assim em novo rumo,
Aos poucos me acostumo
Enquanto a meta alento.

50596


Um homem nunca deve sentir vergonha de admitir que errou, o que é apenas dizer, noutros termos, que hoje ele é mais inteligente do que era ontem.
Alexander Pope

Errar ensina tanto
No quanto se permite
Apenas o limite
No passo onde garanto
O rumo em raro encanto
E assim se delimite
Além e se acredite
No tempo eu me agiganto,
Percebo nova luz
E o todo me conduz
Ao quanto desejasse
Vencendo de tal forma
A luta que deforma
E gera algum impasse.

50597

Todos os deveres humanos se encerram nestes dois pontos: resignação à vontade do Criador e caridade para com os nossos semelhantes.
Alexander Pope

Negar cada vontade
De quem nos ama tanto
Pudera em ledo espanto
Matar a claridade,
O sonho já se evade
E nada mais garanto
Além do como e quanto
Tentasse a liberdade
E ao ver em cada irmão
A nobre sensação
Do amor em tal milagre.
A vida se traçando
Bem mais do que este brando
Momento ora consagre.

50598

Feliz do homem que não espera nada, pois nunca terá desilusões.
Alexander Pope

Poupar de uma esperança
Inútil, sem caminho
Não sendo tão daninho
O rumo onde se lança
A vida em tal mudança
Gerando novo espinho
E sendo mais sozinho,
O fim dita a lembrança,
Não quero e não espero
E sendo mais sincero
A fera pouco importa
Abrindo o velho peito
O nada agora aceito
E fecho a leda porta.

50599

Suportam melhor a censura os que merecem elogio.
Alexander Pope


Apenas a verdade
Liberta o coração
E nesta dimensão
Encaro a realidade,
Ainda quando invade
Os tempos que virão
Marcando a decisão
E mesmo desagrade,
A noite se aproxima
Regendo em novo clima
O quanto ora desfio,
E sei desta censura
E nela vejo a cura
Bem mais que no elogio.

50600

Algumas pessoas nunca aprendem nada, porque entendem tudo muito depressa.
Alexander Pope

Aprender na verdade
Traduz a persistência
E tanto na ciência
A vida não degrade
O rumo em penitência
Aos poucos claridade
Traçando em liberdade
Gerando a consciência,
Enquanto quando apressa
A vida é ré confessa
Da espúria estupidez
Destarte nada tendo
Apenas um remendo
Do que tu já não vês.

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