AH! COMO EU TE AMO..
Nas noites frias quando, enfim, não tenho
O calor de teus braços me acolhendo,
A tristeza invadindo tudo, fecho o cenho,
Pouco a pouco, perdido vou morrendo.
Mal acredito, nada resta. Venho,
Em caminhos tortos me perdendo...
Nessa procura, no vazio embrenho;
Não consigo saber nenhum adendo...
Te quis, decerto essa certeza foge
Não me deixou, sequer, sentir o alforje
Que pesava atroz me machucando os ombros...
Não sei mais repartir sequer o peso,
Só me resta encolher quem fora teso;
E recolher meus restos dos escombros...
Nenhum comentário:
Postar um comentário